Muitas pessoas se perguntam se obesidade é uma doença, afinal, existe muito estigma em torno do ganho de peso e das dificuldades para emagrecer. Pensa-se que emagrecer é um processo relativamente simples e que requer apenas força de vontade. Não é bem assim e no texto de hoje vamos explicar o porquê temos que ter muito cuidado ao incentivar alguém a se “esforçar mais” para perder peso – ou mesmo em achar que a obesidade é uma doença fácil de curar. Vamos entender abaixo sobre o assunto!

Afinal, obesidade é uma doença?

A obesidade é uma doença classificada no CID 10 – E66. É considerada uma doença crônica, ou seja, com efeitos prolongados e que precisam de tratamento adequado para que haja a resolução do problema. Apenas essa informação já é suficiente para entendermos algo importante: doença não se trata com força de vontade ou com possíveis incentivos – que, muitas vezes, são grosseiros e até cruéis. Não fazemos piadas de uma pessoa com diabetes, certo? Por que faríamos o mesmo com um paciente com obesidade?

Então, é importante termos a ciência de que, sim, a obesidade é uma doença, porém, tratável.

Como tratar a obesidade?

Não resta dúvidas que a obesidade é uma doença crônica e multifatorial e como tal merece ser tratada com respeito. Por isso, você que é um paciente portador de obesidade, deve procurar um médico especialiSta para que ele possa avaliar o seu caso de maneira mais específica e indicar a melhor conduta.

Alguns dos tratamentos mais indicados são:

1- Tratamento medicamentoso

Há casos onde a obesidade deve ser tratada com medicamentos específicos. Esses medicamentos são pensados para diminuir o apetite e regular os hormônios responsáveis pelo controle do peso. Todos os medicamentos devem ser prescritos por um médico especialista  e indicados para auxiliar aqueles pacientes que estão com dificuldades de alcançar os resultados com outros tratamentos, como o que iremos citar mais abaixo. Há casos onde o medicamento é indispensável, pois pode permitir que o paciente com obesidade consiga seguir um plano alimentar e possa, aos poucos, diminuir as dosagens conforme o tratamento segue sendo positivo. Apesar da falta de informação, um medicamento bem indicado não será prejudicial – mas, claro, a automedicação deve ser evitada ao máximo, pois apenas o seu médico saberá o que receitar.

2- Tratamento alimentar

Também é essencial no tratamento da obesidade que haja um plano de reeducação alimentar pensado para cada pessoa e elaborado por um especialista. Esse plano alimentar se baseia em diversas etapas, como:

–        Estipulação de horário para comer. Como primeira etapa de adesão ao plano, pois pacientes com obesidade costumam ter dificuldades para manter um horário regular de alimentação e isso pode atrapalhar a perda de peso. 

–        Trocas de alimentos altamente palatáveis por alimentos mais frescos e naturais. A troca deve ser realizada aos poucos, sem extinguir completamente os demais alimentos que o paciente gosta de ingerir. Por exemplo: vale a pena incluir uma fruta pós-almoço e ingeri-la com um pedaço menor de chocolate ao invés de comer apenas o chocolate em maior quantidade.

–        Diminuição gradual das calorias ingeridas no dia. Sempre com análise do metabolismo basal e dos planos de exercícios.

Dentro do tratamento alimentar, é imprescindível incluir outros hábitos saudáveis, como os exercícios físicos, que devem ser estimulados aos poucos para evitar problemas nas articulações.

2- Tratamento alimentar

Também é essencial no tratamento da obesidade que haja um plano de reeducação alimentar pensado para cada pessoa e elaborado por um especialista. Esse plano alimentar se baseia em diversas etapas, como:

–        Estipulação de horário para comer. Como primeira etapa de adesão ao plano, pois pacientes com obesidade costumam ter dificuldades para manter um horário regular de alimentação e isso pode atrapalhar a perda de peso. 

–        Trocas de alimentos altamente palatáveis por alimentos mais frescos e naturais. A troca deve ser realizada aos poucos, sem extinguir completamente os demais alimentos que o paciente gosta de ingerir. Por exemplo: vale a pena incluir uma fruta pós-almoço e ingeri-la com um pedaço menor de chocolate ao invés de comer apenas o chocolate em maior quantidade.

–        Diminuição gradual das calorias ingeridas no dia. Sempre com análise do metabolismo basal e dos planos de exercícios.

Dentro do tratamento alimentar, é imprescindível incluir outros hábitos saudáveis, como os exercícios físicos, que devem ser estimulados aos poucos para evitar problemas nas articulações.

2- Tratamento alimentar

Também é essencial no tratamento da obesidade que haja um plano de reeducação alimentar pensado para cada pessoa e elaborado por um especialista. Esse plano alimentar se baseia em diversas etapas, como:

–        Estipulação de horário para comer. Como primeira etapa de adesão ao plano, pois pacientes com obesidade costumam ter dificuldades para manter um horário regular de alimentação e isso pode atrapalhar a perda de peso. 

–        Trocas de alimentos altamente palatáveis por alimentos mais frescos e naturais. A troca deve ser realizada aos poucos, sem extinguir completamente os demais alimentos que o paciente gosta de ingerir. Por exemplo: vale a pena incluir uma fruta pós-almoço e ingeri-la com um pedaço menor de chocolate ao invés de comer apenas o chocolate em maior quantidade.

–        Diminuição gradual das calorias ingeridas no dia. Sempre com análise do metabolismo basal e dos planos de exercícios.

Dentro do tratamento alimentar, é imprescindível incluir outros hábitos saudáveis, como os exercícios físicos, que devem ser estimulados aos poucos para evitar problemas nas articulações.

3- Cirurgia

Em casos onde os tratamentos acima não surtem efeito, a cirurgia bariátrica é a melhor solução. O tratamento cirúrgico é a forma mais eficaz de controle de peso. Com a cirurgia, o paciente com obesidade consegue perder peso, controlar as doenças associadas além de se reeducar para manter o seu IMC controlado por toda a vida. Existem indicações específicas  para se buscar a cirurgia, por isso, é importante marcar uma consulta com um cirurgião bariátrico para ver se você se enquadra nelas.

Gostou de saber um pouco mais sobre a obesidade e seus tratamentos? Compartilhe o texto com seus amigos! Até a próxima!

Dr. Giuliano Campelo

Cirurgião Geral e Bariátrico

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